sábado, 23 de abril de 2011

Palavras soltas, apenas

Eu já não suporto esse peso em minhas costas. Mas tenho que aguentá-lo. O escolhi. Já faz parte de mim, há algum tempo. Tantas coisas mudaram, pensamentos e ações são exemplos. Ah, como dizer? "Eu amo você demais" já não é o suficiente, e "você é minha vida" é clichê e exagerado demais. Posso dizer que é como se te visse em cada esquina, como se eu tivesse você ao meu lado todas as noites, me abraçando. É como se eu acordasse todos os dias com a mesma esperança idiota e sem sentido de sempre: "Será que falarei com ele hoje? O que será que ele me dirá?". Ilusões à flor da pele, talvez. Cadê você para me dizer o que é certo e errado, o que é ilusão e o que é não? Cadê você para me fazer sentir bem com apenas um riso resultante de uma piada sem graça que você fez com uma situação embaraçosa minha? Cadê você para dizer o quanto me ama e o quanto precisa de mim? Não é tão difícil notar a falta que me faz. Fato. Fatos... Tantos irreais agora. E confusões tão claras que não entendo. Contradições afirmam cada vez mais o que será de mim sem você, se é que consegue entender uma coisa que nem eu mesma entendo. Mas sinceramente, espero que me entenda. Pelo menos você entenderia essa loucura que estou virando, e não precisaria mais de nada. Só você. "É você, ninguém mais. Nem de perto." Não quero ninguém mais. Não penso em ninguém além. Não preciso de ninguém a não ser você. Você. Eu. Nós. Saudade de ambos.


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